terça-feira, julho 26, 2011

Oi! Muita gente não sabe sobre algumas raças de cães, por isso vou mostrar a vocês, vejam:


COLLIE
História da Raça - Collie
Acredita-se que a raça tenha se originado de um antigo cão de pastoreio e de guarda utilizado pelos romanos em seus rebanhos. O mais provável é que eles tenham se originado a partir de cruzamentos de Greyhounds, Gordon Setters e Setter Irlandeses.




A sua origem remonta às Ilhas Britânicas, onde atingiu seu apogeu a partir de 1800. Naquela época, a criação da raça apresentou grande crescimento, inclusive com a venda de exemplares para outros países.




Foi nos EUA, a partir de 1860, que o Collie começou sua carreira nas pistas de exposição, tornando-se um dos mais populares até hoje.




Atualmente, a raça não é mais requisitada para o trabalho de pastoreio, apesar de manter como características a inteligência, a robustez e a visão.




Até a origem do nome é uma suposição. O nome original "Coley" pode ser uma derivação da palavra anglo-saxônica, significando "preto", que era possivelmente a cor original da raça ou ainda uma apropriação do nome das ovelhas de cara preta, conhecidas como colleys, que eram pastoreadas pelos cães Collies.




O Collie pastoreava as ovelhas nas Terras Altas da Escócia, às vezes sem que o pastor o guiasse, sendo capaz de agir por conta própria, tomando decisões, e esse é um dos fatores que o difere de outras raças. São muito afetivos com crianças e muito companheiros. 



Exemplar famoso 
Lassie, uma Collie, é "a cadela mais famosa do mundo", um personagem de ficção que participou em diversos filmes, séries de televisão e livros durante anos.






PASTOR ALEMÃO

História da Raça - Pastor Alemão

De origem alemã foi exibido na Inglaterra pela primeira vez como cão de pastor alemão. Durante a primeira guerra mundial foi usado pelos franceses e foi chamado de cão de polícia francês. Os ingleses depois da guerra o chamaram de cão lobo alsaciano. Sua grande inteligência não podia ser usada apenas para pastorear. Cão guardião, cão guia, ajudante da Cruz Vermelha, da polícia, do exército e mensageiro complementam o retrato de suas habilidades. Sua enorme popularidade tem prejudicado sua qualidade, afetando seu caráter e seu físico. Felizmente os criadores sérios têm trabalhado duro para melhorar a qualidade com bastante sucesso.


Exemplar famoso 
O Cão policial do filme "Jerry Lee K-9 - um policial bom pra cachorro" é um cão policial da raça pastor alemão também na vida real. Inteligentes e fáceis de treinar, são utilizados muitas vezes como guias de cegos para busca e salvamento em montanhas.






AKITA AMERICANO
Originalmente a história dos Akitas Americanos é a mesma que do Akita Japonês.

Desde 1603, provindo da região de AKITA, os cães chamados “AKITAS MATAGIS” (cães de tamanho médio para caça ao urso) foram usados como cães de briga. A partir de 1868, esta raça foi cruzada com o Tosa e com Mastiffs. Como consequência destes cruzamentos, o tamanho aumentou, mas as características associadas dos cães tipo Spitz foram perdidas. Em 1908 as rinhas de cães foram proibidas, mas os Akitas foram preservados e aperfeiçoados como uma grande raça japonesa. Como resultado, nove exemplares de nível superior foram designados “Monumentos Naturais”, em 1931.

Durante a segunda guerra mundial (1939 1945), usavam-se as peles dos cães para confeccionar vestes militares. A polícia ordenou a captura e confi sco de todos os cães, menos os Pastores Alemães que eram usados para fi ns militares. Alguns criadores aficcionados tentaram enganar a lei e cruzaram seus cães com Pastores Alemães. No fim da segunda guerra mundial, o número de akitas estava drasticamente reduzido e os cães apresentavam três tipos diferentes.

1. Os Akitas Matagis,
2. Os Akitas de Briga,
3. Os Akitas / Pastoreiros.

Isto criou uma grande confusão na raça. Durante o processo de restauração da raça pura, após a guerra, KongoGo, um cão com linha de sangue DEWA, teve uma temporária, mas tremenda popularidade. Um grande número de Akitas desta linha de sangue que tinham características de Mastiff e Pastor Alemão foram levados para os Estados Unidos pela força militar. Os Akitas da linha DEWA, inteligentes e capazes de se adaptarem a qualquer ambiente, fascinaram os Estados Unidos e a linha foi desenvolvida com crescente número de criadores e ganhou muita popularidade.

O Clube Americano de Akitas foi criado em 1956 e o American Kennel Club (AKC) aceitou a raça (inscrições no livro de origens e estatutos regulares de exposição) em 1972. Infelizmente, nesta época, o AKC e o JKC (Japanese Kennel Club) não entraram em acordo, quanto ao reconhecimento recíproco de seus pedigrees, e assim, as portas foram fechadas para qualquer introdução de novas linhas de sangue japonesas. Assim sendo, os Akitas dos Estados Unidos fi caram consideravelmente diferentes daqueles do Japão, país de origem. Eles desenvolveram um tipo único nos Estados Unidos, com características e tipos que não mudaram desde 1955. A situação é sensivelmente diferente com os Akitas do Japão, que foram cruzados com Akitas Matagis no intuito de restaurar a raça pura original.




DÁLMATA
  Por ser incerta a sua origem, o Dálmata é conhecido por mais de um nome. Para os franceses é Braque de Bengale, acreditando que a raça é proveniente da região indiana de Bengala, o que lhe vale ainda a designação de Perdigueiro Bengalês e Cão Tigre.
   Dando crédito a pinturas datadas do séc. XVI, em que figuram cães malhados como o Dálmata, crê-se que fosse oriundo da ex-Jugoslávia, pelo que Perdigueiro de Ragusanis é outro dos seus nomes de código.
   O antigo Egipto também tem uma palavra a dizer, já que o Dálmata se assemelha aos cães dos faraós das gravuras da época.
   Fosse pela mão de egípcios, cartagineses, gregos ou romanos — todos eles povos que dominaram vastos impérios —, o certo é que a raça surge na Dalmácia, região croata junto ao Mar adriático, e é daí que lhe vem o nome pelo qual é mais conhecido.





POODLE


 O poodle foi desenvolvido como cão de águas e caçador. A raça logo foi admirada pela sua inteligência. Os esforços realizados no século passado para reduzir seu tamanho, resultou num cão mais débil e de aspecto grotesco, em comparação com seus avós. Os esforços posteriores tiveram mais êxito e hoje em dia o Toy possui uma conformação harmoniosa. Nunca foi idealizado para o trabalho e também não tinha o tamanho para ser usado como cão de águas. O corte de seu pêlo é pura tradição e serve unicamente para realçar sua beleza.




Golden Retriever


Seus antepassados, os antigos cães de pastor do Cáucaso, eram guardiões e ajudantes dos pastores russos, que confiavam seus rebanhos a esses cães trabalhadores. Lord Tweedmouth impressionado por um grupo desses cães, que viu em circo, conseguiu com muita insistência que lhe vendessem alguns deles. Levados para a Escócia passaram a ser conhecidos como Guisachan Retrievers. Estudos mais recentes eliminou alguns encantos da origem da raça. Hoje em dia já não se acredita na história de Tweedmouth, muito menos que pudesse haver um grupo desses cães em um circo. Parece mais provável que o Golden se criou através de cruzamentos entre o Tweed water spaniel, Terranovas ligeiros e Setters.




SÃO BERNARDO


A origem do São Bernardo se encontra enterrada profundamente na neve e nem ele mesmo pode resgatá-la. Conservam-se muitas versões românticas sobre sua história. Em algum momento se introduziu o Dogue Alemão e o Terra Nova em sua trajetória.
Ficou famoso como cão de salvamento, trabalhando na neve no monastério de Saint Bernard. Apesar de não ser provável que o São Bernardo conheceram o monge Saint Bernard em pessoa (que viveu no século XII), eles ajudaram os monges do lugar desde o final do século XVIII. Até hoje, esses monges mantêm a tradição de criar esses cães para atração dos visitantes que, para tranqüilidade dos cães, raramente necessitam serem salvos.




CHIHUAHUA

Chihuahua (em espanhol: Chihuahueño, palavra de etimologia obscura, provavelmente delíngua náuatle), é, de acordo com a Federação Cinológica Internacional, a raça de padrão 218, inserida no grupo 9, pertencente a seção 6. É ainda uma das menores raças de cães do mundo, empatada em medidas com a pequeno cão russo. Seu nome vem da região de Chihuahua no México e é descrito como extremamente delicado, afetuoso e possessivo. Assim como todo cão de luxo, como são chamados estes animais de companhia, o chihuahua não é propriamente um cão de caça, embora seja bem visto como um canino de guarda doméstico eficiente. Devido a seu tamanho e sua facilidade de adaptação, é bem tido como animal de estimação por donos inexperientes e práticos.
Sua origem não é totalmente conhecida e ainda que se saiba de sua raiz mexicana, foi cogitada a possibilidade de ter ancestrais no Antigo Egito ou na ilha de Cuba. Seu reconhecimento mundial deu-se no final do século XIX, mais precisamente em 1890, ano em que as importações da raça começaram a alcançar o mundo. No século seguinte, para popularizar ainda mais o cão, houve a aparição do chihuahua ao lado de artistas como a atriz mexicana Lupe Vélez, o diretor Victor Fleming e uma participação no longa-metragem de Cecil B. de Mille, em 1931. Todavia, o que de fato colaborou para a disseminação desta raça no mundo foi principalmente seu aspeto exótico e seu tamanho diminuto. O chihuahua é ainda uma das raças mais antigas a serem registradas no American Kennel Club. Seu tamanho reduzido limita suas atividades e gera graves problemas ósseos. Por ser um animal bastante dependente, conquistou o apelido de "cão de colo."
Culturalmente, filmes como Perdido pra cachorro e Legalmente loira tiveram a participação desta raça. Entre os chihuahuas mais famosos da sociedade humana estão: Boo Boo, o registrado menor cão do mundo; Tinkerbell, a cadela escritora de Paris Hilton; e Momo, primeira cachorra desta raça a tornar-se policial no Japão.

quinta-feira, julho 21, 2011

Oi pessoal! Nas primeiras semanas do blog, coloquei duas receitas: Rocambole Trufado de Damasco Torta Saint-honoré de Chocolate. Hoje vou colocar mais receitas muito gostosas de dar água na boca! Vejam:




Arroz Doce


Ingredientes:
1 xícara de arroz
1 pedaço de casca de limão
1 lata de leite condensado
1 e ½ litros de água fria
Canela para polvilhar


Modo de Preparo:
Numa panela grande, misturar o arroz, a água e a casca de limão e levar para ferver. Deixar em fogo baixo, até ficar cozido e quase seco. Juntar o leite condensado, mexer bem e retirar do fogo. Polvilhar canela por cima.





Biscoitinhos de Chocolate

Ingredientes:
½ xícara de achocolatado em pó
1 xícara de farinha de trigo
4 colher (sopa) de margarina

Modo de Preparo:
Misturar todos os ingredientes até se formar uma massa homogênea. Cobrir essa massa com papel filme plástico e deixar descansando na geladeira durante 1 hora. Depois de descansada, fazer bolinhas (ou outra forma de sua preferência). Levar ao forno em uma assadeira untada e enfarinhada a uma temperatura de 180º durante 15 minutos. Ao retirar do forno, os biscoitinhos ainda estarão moles; esperar que eles esfriem por 10 minutos para que fiquem mais durinhos.




Bolinhos de Chuva



Ingredientes:
1 colher (sopa) rasa de fermento em pó
4 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de manteiga
4 ovos
Modo de Preparo:
Bater os ovos, o açúcar e a manteiga, acrescentar a farinha juntamente com o fermento, a massa não fica firme. Fritar em óleo quente, modelar com o auxílio de uma colher. Depois de fritos passar no açúcar com canela. 



Tchau!

quarta-feira, julho 13, 2011

Olá pessoal!! Hoje é o dia do rock! Por isso vou falar sobre este dia.
Vejam:



Em 13 de julho de 1985Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres na Inglaterra e na Filadélfia nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia e contou com a presença de artistas como The WhoStatus QuoLed ZeppelinDire Straits,MadonnaQueenJoan BaezDavid BowieBB KingMick JaggerStingScorpionsU2Paul McCartneyPhil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath.
Foi transmitido ao vivo pela BBC para diversos países e abriu os olhos do mundo para a miséria no continente africano. 20 anos depois, em 2005, Bob Geldof organizou o Live 8 como uma nova edição, com estrutura maior e shows em mais países com o objetivo de pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres erradicar a miséria do mundo.
Desde então, o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock.
Achei uma musica para vocês ouvirem, para que vocês tenham uma ideia de como é o som do rock:


TENHAM UM FELIZ DIA DO ROCK!!!!!!!

sexta-feira, julho 08, 2011

Oi pessoal! Para quem não sabe o que é eclipse, hoje vou explicar :


Um eclipse é um evento astronômico que acontece quando um objeto celeste se move para a sombra de outro. O termo é derivado do termo grego antigo ἔκλειψις (ékleipsis), do verboἐκλείπω (ekleípō), "deixar para trás", uma combinação do prefixo ἐκ- (ek-), das preposiçõesἐκ, ἐξ (ek, ex), "fora", e o verbo λείπω (leípō), "deixar" .Quando acontece um eclipse dentro de um sistema estelar, como o Sistema Solar, ele forma um tipo de sizígia, o alinhamento de três ou mais corpos celestes do mesmo sistema gravitacional em uma linha reta .

O termo eclipse é usado com mais frequência para descrever um eclipse solar, quando a sombra da Lua cruza a superfície da Terra, ou um eclipse lunar, quando a Lua se move na sombra da Terra. Entretanto, ele pode se referir a eventos além do sistema Terra-Lua: por exemplo, um planeta entrando na sombra de uma de suas luas, uma lua entrando na sombra do planeta que orbita, ou uma lua cruzando a sombra de outra lua. Um sistema estelar binário também pode produzir eclipses se o plano de suas órbitas intersecta a posição do observador.



Sizígia
Uma sizígia é o alinhamento de três ou mais corpos celestes do mesmo sistema gravitacional em uma linha reta. A palavra é usada geralmente em conexão com o Sol, a Terra e a Lua ou outro planeta, onde o último pode ser em conjunção ou oposição. Eclipses solares e lunares acontecem em momentos de sizígia, e assim como em trânsitos e ocultações há uma sizígia entre uma estrela e dois corpos celestes, como um planeta e uma lua. A sombra criada pelo objeto mais próximo da estrela faz intersecção com o corpo mais distante, diminuindo a luminosidade que atinge a sua superfície. A região de sombra criada pelo corpo ocultante é dividida em umbra, onde a radiação da fotosfera da estrela é completamente bloqueada, e uma penumbra, onde somente parte da radiação é bloqueada .
Um eclipse total acontece quando o observador está localizado dentro da sombra do objeto ocultante. A totalidade acontece no ponto de fase máxima durante um eclipse total, quando o objeto ocultado é completamente coberto. Quando a estrela e um objeto ocultante menor são praticamente esféricos, a umbra forma uma região em forma de cone de sombra no espaço.
A região além do fim da umbra é chamada de antumbra, onde um planeta ou lua será visto transitando através da estrela mas sem cobrí-la completamente. Para um observador dentro da antumbra de um eclipse solar, por exemplo, a Lua parece menor que o Sol, resultando em um eclipse anular. O volume restante de espaço em sombra, onde somente uma fração do objeto ocultante sobrepõe-se à estrela, é chamada de penumbra. Um eclipse que não atinge a totalidade, como quando o observador está na penumbra, é chamado de eclipse parcial.
Para corpos esféricos, quando o objeto ocultante é menor que a estrela, o comprimento (L) do cone de sombra da Umbra é dado por:
L\ =\ \frac{r \cdot R_o}{R_s - R_o}
onde Rs é o raio da estrela, Ro é o raio do objeto ocultante, e r é a distância da estrela ao objeto ocultante. Para a Terra, o L é, em média, igual a 1,384×106 km, que é muito maior que o semi-eixo maior da Lua, de 3,844×105 km. Desta forma o cone umbral a Terra pode envolver completamente a Lua durante um eclipse lunar . Se o objeto ocultante possui uma atmosfera, entretanto, parte da luminosidade da estrela pode sofrer refração para dentro do volume da umbra. Isto acontece, por exemplo, durante um eclipse da Lua pela Terra - produzindo uma fraca luminosidade avermelhada da Lua mesmo na totalidade.
Um trânsito é também um tipo de sizígia, mas é usado para descrever a situação onde o objeto mais próximo é consideravelmente menor em tamanho aparente que o objeto mais distante. De forma semelhante, uma ocultação é uma sizígia onde o tamanho aparente do objeto próximo parece muito maior que o objeto distante, e o objeto distante fica completamente oculto durante o evento.
Um ciclo de eclipses acontece quando uma série de eclipses são separados por um certo intervalo de tempo. Isto acontece quando os movimentos orbitais dos corpos formam padrões repetitivos harmônicos. Um tipo particular é o ciclo de Saros, que resulta em uma repetição de eclipses solares ou lunares a cada 6.585,3 dias, ou pouco mais de 18 anos. Entretanto, pelo fato deste ciclo ter um número ímpar de dias, o eclipse sucessivo é visto em um lugar diferente do mundo.

Sistema Terra-Lua
Um eclipse envolvendo o Sol, a Terra e a Lua pode acontecer somente quando estes se encontram praticamente em linha reta, permitindo que a sombra da luz solar atinja o corpo eclipsado. Devido ao fato do plano orbital da Lua ser inclinado em relação ao plano da órbita da Terra (a eclíptica), os eclipses só podem acontecer quando a Lua esteja próxima da interseção entre os dois planos (os nodos). O Sol e a Terra e os nodos estão alinhados duas vezes por ano, e os eclipses só pode acontecer em um período de cerca de dois meses em torno destes momentos. Podem haver de quatro a sete eclipses em um ano, que se repetem de acordo com os vários ciclos de eclipses, como o ciclo de Saros.

Eclipse Solar


Progressão de um eclipse solar em 1 de agosto de 2008, visto em Novosibirsk, Rússia. As fotos foram feitas com intervalo de tempo de 3 minutos.
Um eclipse do Sol pela Lua é chamado de eclipse solar. O tipo de eclipse solar depende da distância da Lua à Terra durante o evento. Um eclipse total acontece quando a Terra intercepta a porção da umbra da sombra da Lua. Quando a umbra não atinge a superfície da Terra, o Sol é somente parcialmente oculto, resultando em um eclipse anular. Eclipses solares paciais acontecem quando o observador se encontra dentro da penumbra.
A magnitude da eclipse é a fração do diâmetro do Sol que é coberta pela Lua. Para um eclipse total, este valor é sempre maior ou igual a um. Tanto em eclipses anulares e totais, a magnitude do eclipse é o raio dos tamanhos angulares da Lua em relação ao Sol .
Eclispes solares são eventos relativamente breves, que podem somente ser vistos em totalidade em um trecho relativamente estreito. Sob as condições mais favoráveis, um eclipse solar pode durar 7 minutos e 31 segundos, e pode ser visto em uma região de até 250 km. Entretanto, a região onde uma eclipse parcial pode ser observada é muito maior. A umbra da Lua avança para o leste a uma velocidade de 1.700 km/h, até não interceptar mais a Terra.
Durante um eclipse solar, a Lua pode algumas vezes cobrir perfeitamente o Sol por que seu tamanho aparente é praticamente o mesmo do Sol quando vistos da Terra. "Eclipse solar" é um nome incorreto, na verdade, o fenômeno é descrito mais corretamente como uma ocultação do Sol pela Lua ou um eclipse da Terra pela Lua.

Eclipse Lunar


Progressão de um eclipse lunar. A fase de eclipse total é mostrada nas duas imagens do canto inferior direito. Foi necessária uma exposição mais longa para que os detalhes se tornassem visíveis.
Eclipses lunares acontecem quando a Lua passa pela sombra da Terra. Como isto acontece somente quando a Lua está no ponto mais distante da Terra, a partir do Sol, eclipses lunares só podem acontecer quando é lua cheia. Diferente de eclipses solares, um eclipse da lua pode ser observado praticamente por um hemisfério inteiro. Por esta razão é muito mais comum observar eclipses lunares dada uma certa localização. Um eclipse lunar também dura mais tempo, levando várias horas para se completar, e a totalidade geralmente leva entre 30 minutos a mais de uma hora .
Existem três tipos de eclipses lunares: penumbral, quando a Lua atravessa somente a penumbra da Terra; parcial, quando a Lua cruza parcialmente a umbra da Terra; e total, quando a face da Lua fica totalmente dentro da umbra da Terra. Eclipses lunares totais passam todas as três fases. Mesmo durante um eclipse lunar total, entretanto, a Lua não fica completamente escura. A luz do Sol sofre refração da atmosfera da Terra e passa para a umbra, criando uma iluminação fraca. Da mesma forma que no pôr do sol, a atmosfera tende a espalhar a luz com comprimentos de onda mais curtos, desta forma a Lua iluminada por luz refratada possui um tom avermelhado .


Registro histórico

O registro dos eclipses solares tem sido feito desde tempos antigos. O disco solar por ter o mesmo diâmetro aparente do lunar faz do acontecimento uma grande coincidência. Se considerarmos as distancias envolvidas quanto a abrangência do fenômeno. A perspectiva geométrica da projeção do cone das sombras umbra e penumbra em solo terreno, quando monitorada através de informações de seus habitantes, tem aplicações em agrimensura por isso as antigas nações, que se interessavam em medir as extensões de suas fronteiras comparando-as com o tamanho do planeta, passaram a se interessar pela extensão do fenômeno. Mas hoje em dia, as datas de eclipses podem ser usados para datação cronológica de eventos históricos. Um tablete de argila sírio registra um eclipse solar que aconteceu em 5 de Março de 1223 A.C.,  enquanto Paul Griffin alega que uma pedra na Irlanda registra um eclipse em 30 de novembro de 3340 AC.  O registro histórico chinês de eclipses solares vai mais de 4.000 anos atrás e tem sido usado para medir alterações na taxa de rotação da Terra . O registro de um eclipse solar aparece em uma inscrição oracular em um osso da Dinastia Shang, que se estima ter acontecido em 26 de maio de 1217 AC.[carece de fontes] Registros de eclipses lunares são ainda mais antigos. Escritos em ossos oraculares e cascos de tartaruga registram cinco eclipses lunares que aconteceram durante os séculos 14 e 13 AC.


Outros planetas



Gigantes gasosos

Uma foto de Júpiter e sua lua Io feita pelo Hubble. O ponto escuro em Júpiter é a sombra de Io
Os planetas gigantes gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) tem muitas luas e apresentam eclipses frequentes. Os mais interessantes envolvem Júpiter, que possui quatro grandes luas e uma inclinação axial pequena, fazendo com que os eclipses sejam mais frequentes à medida que estes corpos passam na sombra de Júpiter. Trânsitos acontecem também com frequência igual. É comum ver luas maiores projetando sombras circulares sobre o topo das nuvens de Júpiter.
As eclipses das luas galileanas por Júpiter tornaram-se bastante previsíveis assim que seus elementos orbitais se tornaram conhecidos. Durante a década de 1670, foi descoberto que estes eventos acontecem cerca de 17 minutos mais tarde que o esperado quando Júpiter estava no lado distante do Sol. Ole Rømer deduziu que a demora era causada pelo tempo necessário para a luz viajar de Júpiter à Terra. Este fenômeno foi usado para produzir a primeira estimativa da velocidade da luz.

Saturno eclipsa o Sol, visto da sonda espacial Cassini–Huygens.
Nos outros três gigantes gasosos, os eclipses só acontecem em certos períodos durante a órbita do planeta, devido a grande inclinação entre as órbitas das luas e o plano orbital do planeta. Por exemplo, a lua Titã possui um plano orbital inclinado cerca de 1,6° em relação ao plano equatorial de Saturno. Mas Saturno possui uma inclinação axial de cerca de 27°. O plano orbital de Titã só cruza a linha de visada do Sol em dois pontos ao longo da órbita de Saturno. Como o período orbital de Saturno é de 29,7 anos, um eclipse só é possível a cada 15 anos.
O horário dos eclipses dos satélites jovianos também foi usado para calcular a longitude de um observador na Terra. Sabendo o tempo esperado que um eclipse será observado em uma longitude padrão (como o meridiano de Greenwich), o diferença de tempo pode ser computada pela observação cuidadosa da hora local do eclipse. A diferença de tempo dá a longitude do observador por que cada hora de diferença corresponde a 15° em torno do equador da Terra. Esta técnica foi usada, por exemplo, por Giovanni D. Cassini em 1679 para refazer o mapa da França.


Marte


Fobos transitando pelo Sol, como visto pelo robô Opportunity
Em Marte, somente eclipses solares parciais (trânsitos) são possíveis, por que nenhuma de suas luas é grande o suficiente, em seus respectivos raios orbitais, para cobrir o disco do Sol quando visto da superfície do planeta. Eclipses das luas por Marte não são apenas possíveis, mas comuns, com centenas de ocorrências a cada ano terrestre. Existem também ocasiões raras quando Deimos é eclipsado por Fobos. Eclipses marcianos tem sido fotografados tanto da superfície de Marte quando em órbita.


Plutão
Plutão, com sua lua proporcionalmente maior Caronte, é também o lugar de muitos eclipses. Uma série de eclipses mútuos aconteceu entre 1985 e 1990. Estes eventos diários levaram à primeira medida precisa dos parâmetros físicos dos dois objetos.


Mercúrio e Vênus

Eclipses são impossíveis em Mercúrio e Vênus, que não tem luas. Entretanto, os dois tem sido observados transitando a face do Sol. Existem cerca de 13 trânsitos de Mercúrio a cada século. Os trânsitos de Vênus acontecem em pares separados por um intervalo de oito anos, mas cada par de eventos acontece menos de uma vez por século.
Estrelas binárias eclipsantes
Um sistema estelar binário consiste de duas estrelas que orbitam o seu centro comum de massa. Os movimentos das duas estrelas está em um plano orbital comum no espaço. Quando este plano está alinhado com o observador, as estrelas podem ser vistas passando em frente uma da outra. O resultado é um tipo de sistema de estrelas variáveis chamado de estrelas binárias eclipsantes.
A luminosidade máxima de um sistema binário eclipsante é igual à soma da contribuição de luminosidade das estrelas individuais. Quando uma estrela passa em frente da outra, a luminosidade do sistema diminui. A luminosidade retorna ao valor normal assim que as estrelas não estão mais alinhadas.
A primeira binária eclipsante descoberta foi Algol, um sistema estelar na constelação Perseus. Normalmente este sistema estelar tem uma magnitude visual de 2,1. Entretanto, a cada 2,867 dias a magnitude diminuir para 3,4 por mais de 9 horas. A causa disto é a passagem do membro menos luminoso,em frente da estrela mais brilhante. O conceito de que um corpo eclipsante causava estas variações de luminosidade foi introduzido por John Goodricke em 1783.
 
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