domingo, setembro 25, 2011
domingo, setembro 11, 2011
Esqueleto Humano
O esqueleto tem como finalidade primária sustentar o organismo. O sistema locomotor é constituído por músculos e ossos, e é ele o responsável pela execução da locomoção. Os ossos são classificados de acordo com as suas dimensões, são irregulares, chatos e longos. No corpo humano há mais de 200 ossos.
Através de juntas ou articulações, os ossos ligam-se uns aos outros. Além disso, as articulações permitem os movimentos do corpo.
Juntamente com os ossos, as cartilagens formam o esqueleto. As superfícies dos ossos, na região em que eles se articulam, devem ser lisas, para impedir maior desgaste, e por isso são revestidas por cartilagem.
O esqueleto humano é dividido em apendicular, zonal e axial. O zonal inclui a cintura escapular (ombros) e pélvica (quadris); o axial compreende o crânio, a coluna vertebral, as costelas e o externo; e o apendicular inclui os membros superiores e inferiores.
O esqueleto tem como finalidade primária sustentar o organismo. O sistema locomotor é constituído por músculos e ossos, e é ele o responsável pela execução da locomoção. Os ossos são classificados de acordo com as suas dimensões, são irregulares, chatos e longos. No corpo humano há mais de 200 ossos.
Através de juntas ou articulações, os ossos ligam-se uns aos outros. Além disso, as articulações permitem os movimentos do corpo.
Juntamente com os ossos, as cartilagens formam o esqueleto. As superfícies dos ossos, na região em que eles se articulam, devem ser lisas, para impedir maior desgaste, e por isso são revestidas por cartilagem.
O esqueleto humano é dividido em apendicular, zonal e axial. O zonal inclui a cintura escapular (ombros) e pélvica (quadris); o axial compreende o crânio, a coluna vertebral, as costelas e o externo; e o apendicular inclui os membros superiores e inferiores.
Os Músculos
Os movimentos do corpo são de responsabilidade dos músculos. São constituídos por tecido muscular, que podem ser de três tipos: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco. O liso é formado por células musculares lisas e constitui os músculos lisos, cuja contração é lenta e involuntária.
O muscular esquelético é formado por células musculares esqueléticas, que formam os músculos esqueléticos, cuja contração é rápida e voluntária.
O estriado cardíaco é formado por células que formam a musculatura do coração, cuja contração é rápida e involuntária. Os movimentos voluntários são realizados pela musculatura estriada esquelética.
Os músculos esqueléticos se contraem antagonicamente: quando um se contrai, o seu oposto relaxa, resultando nos movimentos. Os músculos se prendem aos ossos por meio de tendões.
Os movimentos do corpo são de responsabilidade dos músculos. São constituídos por tecido muscular, que podem ser de três tipos: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco. O liso é formado por células musculares lisas e constitui os músculos lisos, cuja contração é lenta e involuntária.
O muscular esquelético é formado por células musculares esqueléticas, que formam os músculos esqueléticos, cuja contração é rápida e voluntária.
O estriado cardíaco é formado por células que formam a musculatura do coração, cuja contração é rápida e involuntária. Os movimentos voluntários são realizados pela musculatura estriada esquelética.
Os músculos esqueléticos se contraem antagonicamente: quando um se contrai, o seu oposto relaxa, resultando nos movimentos. Os músculos se prendem aos ossos por meio de tendões.
quarta-feira, setembro 07, 2011
A independência do Brasil, enquanto processo histórico, desenhou-se muito tempo antes do príncipe regente Dom Pedro I proclamar o fim dos nossos laços coloniais às margens do rio Ipiranga. De fato, para entendermos como o Brasil se tornou uma nação independente, devemos perceber como as transformações políticas, econômicas e sociais inauguradas com a chegada da família da Corte Lusitana ao país abriram espaço para a possibilidade da independência.
A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil foi episódio de grande importância para que possamos iniciar as justificativas da nossa independência. Ao pisar em solo brasileiro, Dom João VI tratou de cumprir os acordos firmados com a Inglaterra, que se comprometera em defender Portugal das tropas de Napoleão e escoltar a Corte Portuguesa ao litoral brasileiro. Por isso, mesmo antes de chegar à capital da colônia, o rei português realizou a abertura dos portos brasileiros às demais nações do mundo.
Do ponto de vista econômico, essa medida pode ser vista como um primeiro “grito de independência”, onde a colônia brasileira não mais estaria atrelada ao monopólio comercial imposto pelo antigo pacto colonial. Com tal medida, os grandes produtores agrícolas e comerciantes nacionais puderam avolumar os seus negócios e viver um tempo de prosperidade material nunca antes experimentado em toda história colonial. A liberdade já era sentida no bolso de nossas elites.
Para fora do campo da economia, podemos salientar como a reforma urbanística feita por Dom João VI promoveu um embelezamento do Rio de Janeiro até então nunca antes vivida na capital da colônia, que deixou de ser uma simples zona de exploração para ser elevada à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves. Se a medida prestigiou os novos súditos tupiniquins, logo despertou a insatisfação dos portugueses que foram deixados à mercê da administração de Lorde Protetor do exército inglês.
Essas medidas, tomadas até o ano de 1815, alimentaram um movimento de mudanças por parte das elites lusitanas, que se viam abandonadas por sua antiga autoridade política. Foi nesse contexto que uma revolução constitucionalista tomou conta dos quadros políticos portugueses em agosto de 1820. A Revolução Liberal do Porto tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil à condição de colônia.
Os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes”. Nas Cortes, as principais figuras políticas lusitanas exigiam que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para que legitimasse as transformações políticas em andamento. Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.
A medida ainda foi acompanhada pelo rombo dos cofres brasileiros, o que deixou a nação em péssimas condições financeiras. Em meio às conturbações políticas que se viam contrárias às intenções políticas dos lusitanos, Dom Pedro I tratou de tomar medidas em favor da população tupiniquim. Entre suas primeiras medidas, o príncipe regente baixou os impostos e equiparou as autoridades militares nacionais às lusitanas. Naturalmente, tais ações desagradaram bastante as Cortes de Portugal.
Mediante as claras intenções de Dom Pedro, as Cortes exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. A ameaça vinda de Portugal despertou a elite econômica brasileira para o risco que as benesses econômicas conquistadas ao longo do período joanino corriam. Dessa maneira, grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I à líder da independência brasileira.
No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram sua força máxima, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado requerendo a permanência e Dom Pedro no Brasil. A demonstração de apoio dada foi retribuída quando, em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I reafirmou sua permanência no conhecido Dia do Fico. A partir desse ato público, o príncipe regente assinalou qual era seu posicionamento político.
Logo em seguida, Dom Pedro I incorporou figuras políticas pró-independência aos quadros administrativos de seu governo. Entre eles estavam José Bonifácio, grande conselheiro político de Dom Pedro e defensor de um processo de independência conservador guiado pelas mãos de um regime monárquico. Além disso, Dom Pedro I firmou uma resolução onde dizia que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.
Essa última medida de Dom Pedro I tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável. Em setembro de 1822, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida. Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I (que estava em viagem) declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.
A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil foi episódio de grande importância para que possamos iniciar as justificativas da nossa independência. Ao pisar em solo brasileiro, Dom João VI tratou de cumprir os acordos firmados com a Inglaterra, que se comprometera em defender Portugal das tropas de Napoleão e escoltar a Corte Portuguesa ao litoral brasileiro. Por isso, mesmo antes de chegar à capital da colônia, o rei português realizou a abertura dos portos brasileiros às demais nações do mundo.
Do ponto de vista econômico, essa medida pode ser vista como um primeiro “grito de independência”, onde a colônia brasileira não mais estaria atrelada ao monopólio comercial imposto pelo antigo pacto colonial. Com tal medida, os grandes produtores agrícolas e comerciantes nacionais puderam avolumar os seus negócios e viver um tempo de prosperidade material nunca antes experimentado em toda história colonial. A liberdade já era sentida no bolso de nossas elites.
Para fora do campo da economia, podemos salientar como a reforma urbanística feita por Dom João VI promoveu um embelezamento do Rio de Janeiro até então nunca antes vivida na capital da colônia, que deixou de ser uma simples zona de exploração para ser elevada à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves. Se a medida prestigiou os novos súditos tupiniquins, logo despertou a insatisfação dos portugueses que foram deixados à mercê da administração de Lorde Protetor do exército inglês.
Essas medidas, tomadas até o ano de 1815, alimentaram um movimento de mudanças por parte das elites lusitanas, que se viam abandonadas por sua antiga autoridade política. Foi nesse contexto que uma revolução constitucionalista tomou conta dos quadros políticos portugueses em agosto de 1820. A Revolução Liberal do Porto tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil à condição de colônia.
Os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes”. Nas Cortes, as principais figuras políticas lusitanas exigiam que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para que legitimasse as transformações políticas em andamento. Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.
A medida ainda foi acompanhada pelo rombo dos cofres brasileiros, o que deixou a nação em péssimas condições financeiras. Em meio às conturbações políticas que se viam contrárias às intenções políticas dos lusitanos, Dom Pedro I tratou de tomar medidas em favor da população tupiniquim. Entre suas primeiras medidas, o príncipe regente baixou os impostos e equiparou as autoridades militares nacionais às lusitanas. Naturalmente, tais ações desagradaram bastante as Cortes de Portugal.
Mediante as claras intenções de Dom Pedro, as Cortes exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. A ameaça vinda de Portugal despertou a elite econômica brasileira para o risco que as benesses econômicas conquistadas ao longo do período joanino corriam. Dessa maneira, grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I à líder da independência brasileira.
No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram sua força máxima, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado requerendo a permanência e Dom Pedro no Brasil. A demonstração de apoio dada foi retribuída quando, em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I reafirmou sua permanência no conhecido Dia do Fico. A partir desse ato público, o príncipe regente assinalou qual era seu posicionamento político.
Logo em seguida, Dom Pedro I incorporou figuras políticas pró-independência aos quadros administrativos de seu governo. Entre eles estavam José Bonifácio, grande conselheiro político de Dom Pedro e defensor de um processo de independência conservador guiado pelas mãos de um regime monárquico. Além disso, Dom Pedro I firmou uma resolução onde dizia que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.
Essa última medida de Dom Pedro I tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável. Em setembro de 1822, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida. Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I (que estava em viagem) declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.
segunda-feira, setembro 05, 2011
A ginástica rítmica, também conhecida como GRD ou ginástica rítmica desportiva, é uma ramificação da ginástica que possui infinitas possibilidades de movimentos corporais combinados aos elementos de balé e dança
teatral, realizados fluentemente em harmonia com a música e coordenados
com o manejo dos aparelhos próprios desta modalidade olímpica, que são a
corda, o arco, a bola, as maças e a fita.
Praticada apenas por mulheres em nível de competição, tem ainda uma
prática masculina surgida no Japão. Pode ser iniciada em média aos seis
anos e não há idade limite para finalizar a prática, na qual se
encontram competições individuais ou em conjunto. Seus eventos são
realizados sempre sobre um tablado e seu tempo de realização varia entre
75 s, para as provas individuais, e 150 s, para as provas coletivas.
A ginástica rítmica desenvolve harmonia, graça e beleza em movimentos criativos, traduzidos em expressões pessoais através da combinação musical e técnica, que transmite, acima de tudo satisfação estética aos que a assistem. Surgida através dos estudos de Russeau,
assim como as demais modalidades, transformou-se durante o passar dos
anos, sempre ligada à dança e à musicalidade, até chegar à União Soviética, onde desenvolve-se como prática esportiva, e à Alemanha, onde ganhou os aparelhos conhecidos hoje.
A ginasta precisa ter graça, leveza, beleza e técnicas precisas em
seus movimentos para demonstrar harmonia e entrosamento com a música e
suas companheiras, em um ambiente de expressão corporal contextualizada
inclusive pelos sentimentos
transmitidos através do corpo. Fisicamente, é função desta modalidade
desenvolver o corpo em sua totalidade, por meio dos movimentos naturais
aperfeiçoados pelo ritmo e pelas capacidades psicomotoras nos âmbitos físico, artístico e expressivo. Por essa reunião de característica, é chamada de esporte-arte.
Os primeiros estudos sobre a ginástica rítmica, bem como das demais modalidades, foram esboçados pelo pedagogo Jean-Jacques Rousseau, que, enquanto estudava sobre o papel da ginástica na educação física, descreveu seu desenvolvimento técnico e prático na educação infantil. Mais adiante, Guts Muths,
tido um dos pioneiros da ginástica em si voltada para o fortalecimento
do indivíduo, a voltou também para a saúde. No entanto, apenas no século
seguinte, o XIX, a modalidade realmente começou a se enraizar. François Delsarte, foi o primeiro a lançar suas ideias a respeito da expressão de sentimentos pelos movimentos corporais. Mais tarde, Émile Jaques-Dalcroze
iniciou a prática de exercícios rítmicos como meio de desenvolvimento
da sensibilidade musical através dos movimentos do corpo, o que
funcionou como uma espécie de continuidade do trabalho primeiro.
Desenvolveu ainda estudos dos quais obteve como resultado a relação
harmônica dos movimentos com o equilíbrio e os estados do sistema
nervoso central, chamados de sentimentos, o que gerou grande influência
na formação das escolas de dança e um gradativo desempenho na educação
física, pois esta ganhava um novo olhar e uma nova ramificação. Em
seguida, um aluno de Dalcroze, Rudolf Bode,
melhorou os movimentos, os deixando mais naturais e integrais, também
com o intuito de demonstrar, por intermédio dos movimentos, os estados
emocionais do praticante. A isso, somou a utilização de aparelhos com o
objetivo de ornamentar a apresentação e as característica femininas,
estabeleceu os princípios básicos da ginástica rítmica, seguidos ainda
hoje, e tornou-se com isso o pai da modalidade. Suas teorias
fundamentaram-se na contração e no relaxamento, as essências do
movimento humano e do ritmo corporal, além de explorar as direções e
planos em todas as suas possibilidades, que constituem a base da
variação dos deslocamentos na ginástica rítmica atual. Introduziu ainda a
expressão, marca desta ginástica, e o trabalho em grupos, que destaca a
harmonia entre as participantes.
Com o trabalho continuado, Isadora Duncan
adaptou o sistema à dança, sua especialidade, retirou a ginástica
rítmica de dentro da modalidade artística, para a qual deixou a
musicalidade, e levou-a até a União Soviética, onde iniciou o ensino
desta nova atividade como prática independente, incluídas as regras para
competições. Lá, em 1942, foi realizado o primeiro evento competitivo: O
Campeonato Nacional Soviético. Em paralelo ao trabalho de Duncan, na
Alemanha, Heinrich Medau
estudou os exercícios rítmicos daquela época e iniciou a elaboração e a
introdução de aparelhos como a bola, as maças e o arco, considerado o
primeiro passo para a utilização dos aparelhos nos exercícios femininos
como se vê nas competições regidas pela FIG. Em 1961, foi apresentada à
Federação Internacional de Ginástica. Dois anos depois, houve a
realização do primeiro campeonato mundial, na cidade de Budapeste, com a participação de dez nações, na qual a soviética Ludmila Savinkova sagrou-se como a primeira campeã.
Em 1975,
através de decisão tomada em Assembléia Técnica do 53º Congresso da
FIG, passou a ser chamada oficialmente de ginástica rítmica desportiva,
regida então pela entidade. Em 1980, foi reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional, integrando então os Jogos de Moscou como modalidade de apresentação. Nesse mesmo ano, passou a ser chamada apenas de ginástica rítmica. Na Olimpíada seguinte, em 1984, em Los Angeles, passou a ser modalidade competitiva com eventos individuais. A partir dos Jogos de Atlanta, em 1996, passou a ser disputada em provas de conjunto (grupos).
Modalidade masculina
Prioritariamente um esporte feminino, a ginástica rítmica ganhou uma
versão masculina desenvolvida no Japão durante os anos de 1970. Enquanto
na versão feminina valoriza-se a beleza da graciosidade e a sutileza
dos movimentos harmônicos envoltos pela música, a modalidade masculina
exalta força e resistência combinando a ginástica tradicional feminina
com a arte marcial do wushu. Os homens competem em grupos de seis atletas sem aparelhos e em uma apresentação que se assemelha ao aparelho solo da ginástica artística masculina. Entre os elementos exigidos estão o equilíbrio, de obrigatoriedade também feminina, os saltos verticais e a formação de correntes,
como elos. Individualmente, o ginasta já manuseia aparelhos, que se
apresentam em um total de quatro: dois arcos menores (no lugar de um
grande para o feminino), dois bastões longos (de uso exclusivo
masculino), duas maças, como para as mulheres, e a corda. A popularidade
desta variante da ginástica rítmica, já tingiu outros países dentro e
fora da Ásia.
Além da Malásia e da Coreia do Sul no continente, pratica-se a GR
masculina na Austrália, na Rússia, nos Estados Unidos e no Canadá.
Acrescido a estes mais timidamente, está também o México. Sem o
reconhecimento da FIG, estas nações reúnem-se para realizarem seus
campeonatos nacionais e internacionais.
O uniforme é geralmente composto de camiseta colant com calças ou short.
Em vinte anos contados a partir de seu surgimento, as competições se
espalharam por alguns outros países além do criador Japão. Em 2003,
aconteceu o primeiro campeonato internacional com cinco países
participantes. Em 2005, o número aumentou para sete. Por ser um esporte
ainda novo, as competições são realizadas sob a autoridade da FIG,
embora ainda sem o aval da mesma. Com um número de ginastas inscritos
nesta variação já na casa dos milhares só no Japão, esta nação, como as
demais, pleiteia ante à entidade pelo reconhecimento do esporte.
A ginasta
Características e preparação
O porte físico de uma atleta da ginástica rítmica é mais esguio que
de uma ginasta artística, geralmente muito baixas e fortes. Como não
necessitam apenas de força para passarem por suas rotinas, as rítmicas
apresentam-se com uma estrutura física mais magra e menos definida. Em comum, as ginastas possuem uma maturação óssea
tardia, em geral aos dezoito anos, o que demonstra uma compensação do
atraso ocorrido entre os treze e os quinze anos, fase esta em que as
atletas se preparam para entrar em grandes competições bem no auge de
suas formas físicas e de equilíbrio.
Caracterizada por alto grau de exigência coordenativa das atletas, esta modalidade tem na simetria e na bilateralidade, princípios fundamentais para uma boa execução, além de uma elegância e beleza destacáveis. Por se tratar de uma prática de alta dificuldade técnica, cujo o alto nível é atingido em idade jovem, é necessário que se inicie os treinamentos o mais cedo que se puder, como acontece no caso de sua antecessora, a ginástica artística. Como treinamento, o ideal é que a modalidade seja praticada a partir dos seis anos,
pois as meninas possuem um potencial de desenvolvimento capaz de ser
sustentado no estágio amadurecido da maior parte das habilidades motoras
fundamentais, isto é, entre os quinze e vinte anos de idade. A
introdução de aparelhos deve ser feita de forma gradual para que a
criança se adapte às características de cada um deles.
Nesta prática ginástica deve-se desenvolver ainda as seguintes
habilidades: força, energia, flexibilidade, agilidade, destreza e
resistência, para que atinja grau técnico rítmico, isto é, para que seja
capaz de mostrar vigor, graça e harmonia dos movimentos em
apresentação.
De um modo geral, a ginástica rítmica possui três características a
serem trabalhadas pelas praticantes: os movimentos corporais, o manuseio
de aparatos e o acompanhamento musical. Esses três elementos juntos,
formam a unidade que fundamenta esta modalidade. Na prática, seu
treinamento baseia-se no comando direto, que visa a repetição das
tarefas, e no ensino-aprendizagem, através do qual a ginasta conheceria e
identificaria a lógica de seu movimento.
Como preparação, a ginasta tem os exercícios físicos iniciados na
infância, para favorecer seu crescimento e também sua interação social,
bem como aprimorar sua coordenação motora, além do prazer e do estímulo
advindos da prática. Tal preparação é feita visando o futuro, no qual a
atleta terá sua aptidão física melhorada e usufruirá de experiências
surgidas através do convívio em equipe, bem como uma estruturação psicológica maior, ao ter de se deparar com situações opositoras, como a vitória e a derrota. Ao contrário do que pode pensar, o treinamento físico só se torna prejudicial quando mal acompanhado e aliado a uma má alimentação.
Outro ponto a se destacar durante a preparação das ginastas é a
alimentação. Em sua fase de desenvolvimento esportivo, uma boa educação
alimentar é fundamental para a manutenção do desempenho tanto físico
quanto intelectual. Por isso, é preciso um estudo com cada praticante
para que se obtenha uma ingestão calórica precisa, de acordo com a
necessidade diária de cada uma delas. Como a estética
também é ponto fundamental de análise durante uma apresentação, ocorrem
ainda as restrições alimentares, também acompanhadas por especialistas, para que a atleta não prejudique sua saúde.
Em suma, para que se tenha uma praticante ideal da ginástica rítmica, é preciso uma interação entre atleta, técnico e familiares,
para que se criem hábitos adequados, tanto alimentares e sociais quanto
de segurança, para a manutenção do bem estar físico e psicológico, que
gerarão efeitos positivos sobre o desempenho intelectual e esportivo das
moças.
Movimentos
Os chamados elementos corporais são a base dos exercícios individuais
e de conjuntos, que podem ser realizados em várias direções, planos,
com ou sem deslocamento, em apoio sobre um ou dois pés e coordenados com
movimentos de todo o corpo. Andar, correr, saltar, saltitar, balançar,
circundar, girar, equilibrar, ondular, lançar e recuperar são elementos
corporais obrigatórios e acompanhados por estímulo musical. Durante a realização dos movimentos, a graça e a beleza deles também contam na avaliação das árbitras, já que a harmonia com a música
deve gerar interação, além de demonstrar entrosamento nas apresentações
de grupo. Entre os principais elementos corporais realizados nesta
modalidade estão:
- O equilíbrio: na qual a atleta se posiciona sobre uma das pernas e levanta a outra.
- A onda: com flexibilidade, a ginasta movimenta seu corpo imitando uma onda.
- O moinho: no qual a atleta consegue, com a ajuda de aparelhos como as maças e as cordas, formar um círculo à sua volta com os movimentos dos braços.
- O pivote ou pivot: que trata de uma rotação de 360º sobre um pé.
- O véu: que são os movimentos de rotação de uma corda em torno do corpo da atleta.
Esses movimentos básicos, no entanto, unem-se a outros, de acordo com
o equipamento específico utilizado na apresentação. Apesar disso, não
deixam de ser variações apenas dos movimentos listados acima. São
exemplos: equilíbrio em prancha, salto Cabriole, pivot 360º em retiré e
onda lateral.
Equipamentos
Regida pela FIG como exclusivamente feminina, é uma modalidade
totalmente baseada nos exercícios de solo. O tablado, localizado sempre
dentro de um ginásio coberto, é a área de competição que deve ter as
dimensões de 14 x 14 m, composto por um material elástico, que amortece possíveis quedas e ajuda ao impulso dos saltos, geralmente em uma cor clara como o bege bordeado por uma outra, de tonalidade mais acentuada, como o vermelho ou azul, no qual as ginastas devem realizar suas séries.
Em particular, a penalidade para a atleta que termina sua apresentação
fora do tablado ou sair dele durante a série é de 0,500 ponto. A mesma
vale para a ginasta que praticar aquecimento dentro da área de
competição.
Os equipamentos desta ginástica são os chamados aparatos, extensores
do corpo da praticante. Neste caso equipamento não é dividido dos
aparelhos, como ocorre na modalidade artística, que coloca braçadeiras e munhequeiras em outro grupo de utilidade, que não no mesmo da trave de equilíbrio e das argolas, por exemplo. Todavia, o uniforme feminino das atletas rítmicas é composto por um collant de lycra sem mangas ou de mangas longas, podendo ou não ser usado um pequeno saiote por cima e sapatilhas
nos pés. Além disso, as moças podem usar luvas e o pó de magnésio, e
devem ter os cabelos curtos ou usá-los presos, também para não
prejudicar a movimentação.
Aparatos
São cinco os aparatos utilizados pelas ginastas nesta modalidade, descritos da seguinte forma:
Corda - Pode ser feita de cânhamo
ou qualquer material sintético, desde que permaneça leve e flexível.
Seu tamanho é proporcional à altura da ginasta. Esse aparelho possui
também nós
em suas extremidades. As extremidades da corda podem ser recobertas com
material antiderrapante em cor neutra. Os elementos podem ser
realizados com a corda aberta ou dobrada, presa em uma ou nas duas mãos,
em direções diferentes, sobre diferentes planos, com ou sem
deslocamento, com apoio sobre um ou os dois pés ou sobre uma outra parte
do corpo. As ginastas lançam e recuperam a corda executando saltos,
giros, ondulações e equilíbrio. Os principais elementos corporais da
corda são os saltos.
Arco - O arco é feito de madeira
ou plástico, sendo importante que o material não deforme ou seja muito
pesado. Possui entre 80 e 90 cm de diâmetro interno e pesa pelo menos de
300 mg. Deve ser rígido, mas sem se dobrar. Este aparato define um
espaço, que deve ser usado plenamente pela ginasta, movendo-se de acordo
com o círculo formado. São requeridas freqüentes trocas de mãos e uma
boa coordenação de movimentos. O formato do arco ou aro, como também é
chamado, favorece rolamentos, passagens, rotações, saltos e pontes. Seus
elementos corporais principais são os saltos, pivotes e equilíbrios.
Bola - Feita de plástico ou de borracha,
deve ter um diâmetro entre 18 e 20 cm e pesar pelo menos 400 mg. Único
aparelho que não é permitido permanecer em contínuo contato com a
atleta, a bola deve estar em constante movimento pelo corpo ou em
equilíbrio. Jogada e recuperada com controle e precisão, é um elemento
dinâmico que valoriza a série da ginasta. Os elementos corporais devem
ser executados sobre o apoio de um ou dois pés ou qualquer outra parte
do corpo e devem ter forma fixa, ampla e bem definida. Flexibilidade e
ondas são os elementos corporais principais deste aparelho.
Maças - São feitas de madeira ou plástico e devem ter entre 40 e 50 cm de
comprimento e pesar pelo menos 150 mg cada. A parte mais grossa é
chamada de corpo, a parte mais afilada, de pescoço e a parte formada por
uma esfera de 3 cm de diâmetro é a cabeça. Delicadeza das mãos é
fundamental para se trabalhar bem com esse aparelho. A ginasta usa as
maças para executar rolamentos, círculos, curvas e formar o número
máximo possível de figuras assimétricas, combinando-as com várias
figuras formadas apenas pelo corpo. Exercícios com as maças requerem
alto grau de ritmo, coordenação e precisão para boas recuperações. O
equilíbrio é o elemento corporal mais importante deste aparelho.
Fita
- É considerado o aparelho mais plástico da ginástica rítmica e
composto por duas partes: o estilete, uma vareta que segura a fita e que
pode ser feito de madeira, bambu, plástico ou fibra de vidro
e deve medir 0.5 cm de diâmetro e entre 50 e 60 cm de comprimento. Sua
forma pode ser cilíndrica, cônica ou uma combinação das duas formas; a
fita é de cetim ou outro material semelhante, desde que não engomado.
Seu peso não deve ultrapassar 35 mg e deve ter no máximo 4 e 6 cm de
largura e 6 metros de comprimento para ginastas de nível adulto. Longa,
pode ser lançada em qualquer direção para criar desenhos no espaço,
formando imagens e formatos de todo o tipo. Serpentinas, espirais e
arremessos exigem da ginasta coordenação, leveza, agilidade e
plasticidade. O elemento corporal da fita são os pivotes.